quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A Escola Ontem e Hoje

Por: JORGE LUCENA 

Para as pessoas que vivenciaram a escola de alguns anos atrás, e presenciam os atuais acontecimentos da escola pública no Brasil hoje, nota uma mudança catastrófica com relação ao comportamento dos alunos, falta de interesse pelo conteúdo e desrespeito pelos professores são apenas alguns dos problemas enfrentados em sala de aula, além desses uma série de problemas chegam a somar tomando o efeito de uma bola de neve onde o bullyng e a violência torna-se o ponto mais crítico desse somatório de dificuldades. Mas onde estará o ponto chave dessa mudança de atitudes? Será que a escola é a única responsável por toda essa mudança? A essas indagações podemos colocar inúmeras outras, os estudiosos das didáticas escolares propõem suas teorias até certo ponto magníficas nas suas apresentações teóricas, mas que quando tentamos colocá-las em prática no nosso dia a dia ficamos com a perturbadora sensação que não funcionou como deveria. Todos nós sabemos e que é plenamente divulgado nos meios de comunicação que o governo federal envia recursos suficientes para a educação, mas que infelizmente nunca chegam a sua totalidade no objetivo a que foram direcionados. Mesmo assim os recursos são suficientes para se fazer um excelente trabalho dentro da escola, apesar dos descasos com a coisa pública pela grande maioria dos governantes.
Se nós fizermos uma comparação com a escola pública de anos atrás, fica bem visível que a quantidade de recursos era bem inferior e mesmo assim a qualidade do ensino e do aprendizado dos alunos no tocante ao interesse é com certeza bem superior aos dos dias atuais. A educação é o ponto básico para estruturar toda uma sociedade, nos últimos dias podemos observar o quadro de medalhas das olimpíadas, e o que nos chama a atenção é que os países que dão prioridade a educação consequentemente conseguem demonstrar uma excelente disciplina, e o quadro de medalhas expressa todo esse domínio sobre os outros países. Apesar dos esforços das pessoas realmente interessadas em fazer uma educação de qualidade nesse país estamos muito distantes ainda de conseguir atingir esse objetivo.
Em minha opinião o ponto principal para se atingir esse objetivo será a união da família dos alunos com a escola e a sociedade de uma forma geral, nos conselhos caseiros sobre a importância da escola, na presença dos responsáveis com relação às necessidades dos alunos, na cobrança efetiva dos pais por resultados positivos tanto do corpo docente quanto do discente.
Com relação à remuneração dos professores, essa deveria ser monitorada e paga diretamente do governo federal, ou seja, os salários dos professores deveriam ser federalizados, dessa forma acabaria toda essa polêmica com relação ao piso dos professores, não haveria gestores intermediários e os salários desses profissionais seriam de inteira responsabilidade do governo federal, podendo o mesmo valorizar de forma mais consistente os seus salários ficando a cargo dos estados e municípios apenas a fiscalização referente ao processo educacional.
 
CONCLUSÃO
Essa é a opinião de um profissional da educação que dedica todo o dia grande parte de seu tempo a educação de nosso país, na esperança de um futuro melhor com uma educação de qualidade de pessoas conscientes e formadoras de opinião, com uma política justa em todos os setores de nossa sociedade livre de toda e qualquer situação avessa ao crescimento intelectual, contra as drogas e todo o malefício que nas atuais circunstâncias denigre e mancha a nossa sociedade.

X MOSTRA PEDAGÓGICA 2012

 A Educação não pode ser concebida como algo estatístico, alheio aos aspectos sociais, políticos, econômicos, humano e cultural uma vez que estes refletem diretamente em sua estrutura que apesar de serem distintos estão interligados.

 A EMEF. Prof. Josafá Aires da Costa estará realizando no dia 10/11/2012 a X MOSTRA PEDAGÓGICA e desenvolverá o tema "AMAPÁ: MEU NORTE, MEU FORTE, MEU LAR", sub-tema: "RESPEITANDO A IGUALDADE, VALORIZANDO A DIVERSIDADE", com finalidade de valorizar a história da cultura negra e indígena local como forma de pensar de um povo, de uma época, para que se mantenha viva a cultura, em especial da região norte e do estado do Amapá.
O Projeto será um importante  instrumento para implementar as Leis 10.639/2003 e a Lei 11.645/2008. No Brasil, a história história da população negra foi amplamente documentada por sua condição escrava. mas do que isso, na literatura sobre escravidão predominou uma visão que insistiu em circunscrever o negro e a negra, primeiro na esfera econômica como mercadorias e, posteriormente, na esfera da cultura como exóticos, e na esfera política como grupo destituído de capacidade organizativa e propositiva. A lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino aprendizagem para que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessas culturas, fazendo acontecer mudanças necessárias para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os reflexos sobre a vida dos afro-brasileiros em geral, rompendo com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade racial.



A X MOSTRA PEDAGÓGICA despertará para compreensão das diversidades geográficas, políticas, econômicas e culturais da África e dos povos indígenas, bem como um pouco da história dos povos que vieram contribuir para formação da população brasileira sendo alvo de estudos e pesquisas em aspectos históricos, geográficos, políticos, econômicos, infra-estruturais e culturais elementos importantes na constituição de um povo com hábitos e costumes peculiares inerentes e características negra e indígena. Isso nos induz a embarcar nessa longa viagem de descoberta, a fim de desvendar os mitos que permeiam as diferenças e semelhanças entre estados, municípios e a diversidade do nosso país.





X MOSTRA PEDAGÓGICA DA EMEF PROF. JOSAFÁ AIRES DA COSTA

A Escola Prof Josafá Aires, localizada no bairro Infraero 1, em Macapá, festejou sábado, dia 10 de novembro deste ano, a culminância de sua X Mostra Pedagógica com a temática AMAPÁ: MEU NORTE, MEU FORTE, MEU LAR – e sub tema “Respeitando a igualdade, valorizando a diversidade”, enfocando as Lei n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008, que determinou a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino fundamental e médio nas escolas públicas e particulares do Brasil, despertando para a compreensão das diversidades geográfica, políticas, econômicas e culturais da África e dos povos indígenas, bem como um pouco da história dos povos que vieram contribuir para a formação da população brasileiro sendo alvo de estudos e pesquisas nos respectivos aspectos: históricos, geográficos, políticos, econômicos, infra-estruturais e culturais elementos importantes na constituição de um povo com hábitos e costumes peculiares inerentes e características da cultura indígena e negra.
Para melhor desenvolvimento do tema a Mostra teve como base os trabalhos, ações e projetos desenvolvidos durante o ano letivo nos respectivos trabalhos: PROJETO FORROZÃO DO JOSAFÁ onde apropriou-se o saber popular, reafirmando a identidade e, investiu num saber integrado com a cultura regional evidenciando o Estado do Amapá e seus respectivos municípios, resgatando e recriando músicas, danças, brinquedos cantados, brincadeiras e comidas típicas. O PROJETO CURUPIRA desenvolveu a leitura e a escrita usando as manifestações folclóricas como uma fonte inesgotável de informação e comunicação, pois estas nos permitem expressar sentimentos, ideias, experiências, valores e opções individuais como também propicia o prazer e aquisição do conhecimento.
Em sua metodologia, a X Mostra Pedagógica teve o propósito de aproximar o conhecimento científico ao popular para que fosse estabelecido um aprendizado dinâmico e contextualizado onde cada aluno fosse um eixo do processo de ensinar-aprender. As atividades foram desenvolvidas em classe através de etapas diversificadas orientadas pelos professores dos anos/turmas ou modalidade de ensino como:


ANO

TURNO

PAÍSES PARA DESFILE DO CASAL AFRO

LEI 10.639/2003

1º ANO

MANHÃ

ANGOLA
A BELEZA NEGRA – Roupas, acessórios e penteados trazidos da África.

TARDE

MOÇAMBIQUE
PESSOAS EM FOCO - pessoas que se destacaram na história brasileira.

2º ANO


MANHÃ

EGITO
COMIDAS E BEBIBAS- trazidos pelos africanos e consumidos até hoje.
TARDE
CABO VERDE
QUE RITMO É ESSE? MÚSICAS E DANÇAS - que destacam a cultura negra no cenário nacional.


3º ANO


MANHÃ

CAMARÕES
A MULHER EM DESTAQUE - a contribuição das mulheres negras para a nação.

TARDE

ETIOPIA
QUE LÍNGUA É ESSA? Literatura negra – prosa, poesia, dialetos africanos.

4º ANO


MANHÃ

NIGÉRIA
MODOS E COSTUMES – de onde veio gingado?

TARDE

QUÊNIA
OLIMPIADAS E PARA OLIMPÍADAS - o negro no esporte.

5º ANO

MANHÃ

SENEGAL
ZUMBI DOS PALMARES - como viviam os negros nas senzalas e Quilombos.


5º ANO E
SE LIGA

TARDE

COSTA DO MARFIM
CULTURA AFRICANA- a chegada dos negros no Amapá e suas contribuições


EJA

NOITE

MARROCOS
OS QUILOMBOS AMAPAENSES – como viviam os negros no Amapá, no período da escravidão.

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO


MANHÃ
E TARDE

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A CULTURA DA ÁFRICA AO AMAPÁ– oficina de produção de artesanatos, artes plásticas e instrumentos musicais da cultura africana.










Colaboradores especias do Projeto